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Sábado, 18.05.13

It's the end of the world as he konw it

Para alguns, o mundo acabou em 1563.

publicado por vascodcm às 16:04 | link do post | comentar | partilhar
Sexta-feira, 23.11.12

O Pedro Arroja queria ser gaja

O Pedro Arroja queria ser gaja. Não tenho dúvidas. Não me levem a mal, isto não é uma crítica. Não tenho nada contra gajos que querem ser gajas. Ser gaja é óptimo. E acho importante que o Arroja dê o exemplo e saia do armário.

 

Porque é que eu acho que o Pedro Arroja queria ser gaja  ? Por isto http://portugalcontemporaneo.blogspot.pt/2012/11/com-espirito.html

 

Gajo que é gajo só se interessa por gajas, de preferência com corpos inversamente proporcionais á qualidade dos seus textos. O que leva então um gajo a interessar-se pelo maior especialista em “fracking” da Trafaria que escreve brilhantemente mas cujo o corpo está mais distante da Mónica Belluci que o Sporting de ganhar o campeonato ?  Curiosidade de gaja.  Só um gajo que quer ser gaja pode ter esta curiosidade sobre a personalidade de um gajo.

 

Começa logo com agressividade típica de gaja magoada. A referência à legendária ortografia do maradona só podia ter como objectivo a menorização do rapaz por não saber soletrar como uma pessoa adulta. Isto é um exemplo perfeito da típica boca de gaja - “a ela é boa mas veste-se como uma puta” - contra alguém que escreve tão bem que até com erros é infinitamente melhor que o esgoto ao ar livre que é a blogosfera.

 

De seguida Arroja identifica no maradona várias características que diz ele, são exemplificativas de um gajo com espírito de gaja. Muito pelo contrário, são claramente características de gajo. Ora vejamos:

 

As ideias. Arroja diz que a concentração em pessoas e não em ideias é de gaja. Nada mais errado! As gajas é que ligam a essas coisas das ideias e sentimentos. Querem que o gajo lhe diga o que acha da sua roupa e o que pensa sobre o filme romântico que acabaram de ver. Gajo que é gajo só quer saber coisas intrinsecamente físicas: seios, rabo e pernas.

 

O gosto pelas palavras. Uma ferramenta essencial de qualquer gajo que queira ter sucesso com as gajas. Uma boa frase de engate é tão ou mais importante que roupa lavada e cabelo penteado. Só um gajo que quer ser gaja é que pode exigir a um gajo que aquilo que escreva tenha alguma ideia e não seja apenas uma tentativa de engrandecimento da sua posição aos olhos das gajas.

 

Neste ponto, porém, podemos dar o beneficio da dúvida ao Arroja, visto que ele não gosta demasiado de sexo e por isso nunca teve de se debruçar sobre a problemática do engate oral.

 

A emocionalidade. Já viram mais emoção do que um gajo adulto a ver o seu clube jogar ? gajas não são emocionais, são frias e calculistas. Só assim se compreende que consigam manipular emocionalmente os gajos a fazerem tudo o que elas querem.

 

Os seus alvos são sempre gajos. Errado ! Os alvos das gajas são sempre gajas, principalmente as gajas das quais desconfiam de quererem apropriar-se do seu gajo. Não é por acaso que a intriga palaciana dos escritórios é por regra feita por e contra gajas.

 

Nunca abandonam o gajo. Falso. Toda a gaja abandona o seu gajo quando deixa de gostar dele. A gaja sabe cozinhar, passar a ferro e limpar a casa. Não precisa do gajo para nada. O gajo pelo contrario, nunca abandona a gaja  por medo de passar fome ou ficar sem roupa lavada.

 

Tendência do espírito para a divagação. Gaja nunca divaga. Basta vê-la nos saldos. Com eficiência germânica faz um estudo cuidado das peças de roupa que irão ser disponibilizadas em desconto e quando começam não perde tempo a divagar pelas montras.

 

Em suma, todas as características que o Arroja identificou no maradona são características de gajo e não de gaja ! Como é que se pode explicar que um gajo não se reconheça como gajo ?

 

Há aqui de certeza um fenómeno de negação da sua origem que só pode ter uma conclusão: o Arroja queria ser gaja e não consegue admiti-lo e por isso acha que isto são características de gajo. Queria ser uma gaja sem agressividade, com interesse por ideias e com vontade em expressá-las, fria e atenta as outras gajas, fiel ao seu gajo e directa. Infelizmente como se percebe o Arroja está muito longe de ser uma gaja. Só lhe podemos desejar muito sucesso na sua transição.

publicado por vascodcm às 22:12 | link do post | comentar | ver comentários (1) | partilhar
Terça-feira, 13.11.12

Incompetência

other things being equal, a simpler explanation is better than a more complex one



publicado por vascodcm às 13:45 | link do post | comentar | partilhar
Quinta-feira, 08.11.12

"Viver acima das nossas possibilidades"

 

publicado por vascodcm às 15:01 | link do post | comentar | partilhar
Sábado, 27.10.12

Video de formação do Governo de Portugal

 

publicado por vascodcm às 22:50 | link do post | comentar | partilhar
Sexta-feira, 26.10.12

As noticias de que teríamos um governo liberal foram grandemente exageradas

Todos os dias este governo é "acusado" de ser liberal. Neo-liberal, para ser mais correcto. Será ?

 

Um governo liberal teria como principio orientador a liberdade do individuo em decidir sobre o seu futuro sem a intromissão do Estado e uma visão clara sobre as suas funções essenciais.

 

Promoveria a baixa da carga fiscal, o fim do "dirigisme" economico e a separação entre o público e o privado.

 

Na Educação, um governo liberal teria acabado com o centralismo do estilo soviético da 5 de Outubro, dando liberdade às escolas para desenvolver os seus projectos educativos e gerirem os seus recursos livremente. Teria acabado com o financiamento do Estado às escolas privadas que estimula a fraude e a dependência e teria introduzido o financiamento ao aluno dando liberdade a família para decidir sobre a sua escola.

 

Na Saúde, um governo liberal teria iniciado o caminho para a criação de um SNS onde o acesso fosse livre e universal tanto no publico ou privado indexando o pagamento ao rendimento dos utentes. Claro que muitos diriam que já pagam a saúde através dos impostos. A resposta liberal seria que isso é a componente redistributiva que uma sociedade moderna e justa nos impõe.

 

Na Economia, um governo liberal não teria Ministro. E se tivesse que o ter,  a sua missão seria apenas acabar com os benefícios fiscais, financiamentos e subsídios discricionários que distorcem o mercado e beneficiam alguns agentes económicos em detrimento de outros, estimulando o mau investimento. A seguir podia ir tratar de atrair investimento, reduzindo burocracia e criando vantagens competitivas ouvindo os agentes económicos.

 

Na Segurança Social, um governo liberal não poria em causa o principio contributivo do sistema, e garantiria o rendimento mínimo livre de critérios discricionários na sua atribuição. Não usaria o plafonamento como forma de acabar com a componente redistributiva e dessa forma ameaçar o imperativo moral de garantir o mínimo de sobrevivência a todos. Também aqui teria acabado com o financiamento do Estado as IPSS. O Estado liberal não é assistencialista  e não deve financiar a caridade.

 

Um governo liberal não privatizaria RTP com um renda garantida, não usaria os impostos para confiscar a maior parte da riqueza criada e com isso destruindo  efectivamente o crescimento potencial pondo em causa o pagamento da divida publica e não manteria benefícios fiscais imorais para instituições financeiras e confessionais.

 

Um governo liberal diria a troika que "não, não aumentamos mais os impostos” pois saberia que a austeridade forçada desta forma põe em causa o consenso social que sustem a nossa democracia representativa.

 

Quando olhamos para esteve governo não vemos nada disto. Vemos apenas uma obsessão doutrinaria com redução do défice sem qualquer ideia ou estratégia sobre o papel do Estado e sobre as causas do nosso (não) crescimento.

 

Governo liberal ? No fucking way.

publicado por vascodcm às 19:57 | link do post | comentar | ver comentários (1) | partilhar
Terça-feira, 23.10.12

Finanças para tótós

publicado por vascodcm às 23:02 | link do post | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Segunda-feira, 22.10.12

Documentário sobre Portugal

publicado por vascodcm às 14:33 | link do post | comentar | partilhar
Quinta-feira, 18.10.12

Resumo do comunicado do FMI sobre os multiplicadores fiscais em Portugal

Aumento da carga fiscal prejudica o crescimento e o serviço da divida pública ? Sim

 

Então o objectivo para o défice acordado vai ser revisto ? Não

 

Mas não foi revisto este ano ? Sim.

 

Então para o ano vamos ter menos crescimento ? Não.

 

E se o défice previsto estiver errado ? Revemos.

 

publicado por vascodcm às 22:40 | link do post | comentar | partilhar
Terça-feira, 16.10.12

There are lies, damned lies and facts

No inicio deste processo de ajustamento orçamental fomos apresentados a esse conceito difuso conhecido por Gorduras do Estado. 

 

Ouvimos há anos de todos os quadrantes políticos que o problema do défice se deve a estas nada formosas gorduras: PPP's, assessores, mordomias, salários dos políticos e a agua engarrafada do Parlamento.

 

Este discurso penetrou de tal maneira no imaginário da opinião publica que quem se atreva a pô-lo em causa é logo apelidado de corrupto pela extrema-esquerda e de keynesiano pela direita no poder.

 

Mas este conto de fadas não resiste a uma simples analise dos factos:

 

Em 2012, o Estado Português vai gastar cerca de 72 mil milhões de Euros (Despesa Corrente). Destes 72 mil milhões, 73% são salários e prestações sociais. 

As gorduras não existem. Os encargos com as PPP's rodoviárias não serão mais que 1% da despesa em 2013 como informou na RTP o Ministro da Economia e os custos da democracia - salários dos políticos -  representam apenas 0.9% da Massa Salarial do Estado

 

Temos na verdade um Estado essencialmente virado para a redistribuição e prestação de serviços publico essenciais.

 

Esta é uma realidade que se prefere ignorar. Nenhum politico em Portugal tem a coragem de assumir que não é possível continuar a garantir serviços públicos universais nomeadamente na Saúde e na Educação e que tem de haver uma redução no curto prazo da componente contributiva da Segurança Social em detrimento da componente redistributiva.

 

Pelo contrario alimentam este mito. A actual direcção do PS na sua obsessão populista em se afastar do legado Sócrates, resolveu inventar um imposto demagógico sobre as PPP's sem qualquer relevância fiscal e de duvidosa aplicação exigindo ao mesmo tempo as contas dos gastos dos gabinetes ministeriais. Esqueceram-se foi da máxima que Salazar nos ensinou quando compraram os carros de luxo: Não basta ser populista, tem de se parecer do povo.

 

Na comunicação social também não ajudam. Assistimos diariamente ao comentário televisivo miserável sobre este assunto que acaba quase sempre na insinuação sobre os decisores políticos.

 

 

Claro que seria mais fácil se fosse verdade. Não teríamos que fazer opções difíceis. Não teríamos que enfrentar a questão que apesar de termos conseguido muito nas ultimas décadas ainda não produzimos a riqueza suficiente para garantir tudo aquilo que desejamos. Resta-nos ter um debate honesto sobre as opções.

 

NOTA: este gráfico sobre a Massa Salárial do Estado não abrange a totalidade do universo do emprego publico, nomeadamente, os hospitais-empresa. Daí o reduzido numero de médicos. 

publicado por vascodcm às 23:40 | link do post | comentar | ver comentários (2) | partilhar

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